O Psyllium, com nome científico de Plantago psyllium, possui na sua constituição L-arabinose, D-xilose e acido galacturônico, mas seus principais constituintes são as fibras mucilagens e óleos.

Mecanismos de Ação:

Seus efeitos ultrapassam o âmbito intestinal. Retarda tanto o esvaziamento gástrico como a absorção de glicose a partir do intestino delgado.

Devido a sua indigestibilidade, as fibras alcançam o cólon praticamente inalteradas, causando aumento no volume de conteúdos colonicos com conseqüente ativação da motilidade propulsora. Seus óleos também favorecem atividade laxativa. Psyllium normaliza o tempo de transito intestinal, aumentando ou diminuindo este tempo, conforme a necessidade. Reduz a necessidade de esforço para evacuação, atividade muito útil em casos de hemorróidas.

Em estudos realizados demonstrou possuir a propriedade de reduzir o colesterol sérico total, reduzindo o LDL-colesterol e aumentando o HDL-colesterol. Quando ingerido antes das refeições pode reduzir a sensação de fome.

Indicações:
•Obstipação crônica,
•Coadjuvante da evacuação intestinal em casos de hemorróidas;
•Convalescença,
•Colites e diverticulites.

Contra-Indicações:

Cólicas abdominais de origem desconhecida. Contrição ou estenose intestinal. Diabetes mellitus onde o ajuste de insulina é difícil.

Precauções:

Como o efeito laxante se dá pela absorção de água a nível intestinal, deve-se elevar o consumo de líquidos durante o uso de psyllium. Caso surgirem reações indesejáveis, suspender o uso.

Interação:

E recomendado um intervalo de 1 a 2 horas entre a ingestão de fibras e outros medicamentos. Pode ocorrer um aumento do efeito quando utilizado com outros produtos ricos em fibras ou pectinas.

Consideração Farmacêutica:

Plantago psyllium não apresenta qualquer efeito tóxico. Pesquisas demonstram apenas que possui proteínas capazes de provocar uma resposta antigênica de fundo alérgico. Neste caso suspender o uso.

Doses excessivas podem diminuir a absorção de cálcio, zinco, cobre e ferro.